A maior parte da minha família não é religiosa, por isso a maneira como celebramos o Natal não se foca tanto nas origens deste.
Não vamos à missa e normalmente não fazemos presépio.
Respeito a religião mas não me identifico particularmente com nenhuma.
Mas o meu Natal também não é consumista.
O meu Natal é simples, harmonioso e criativo. É uma grande festa.
A família não vive toda próxima e é uma alegria quando conseguimos estar todos juntos, especialmente nesta altura do ano em que uma certa magia e fantasia pairam no ar.
Desde 2007 que abolimos a habitual troca de presentes entre nós. Não fazia sentido.
Começámos a fazer um sorteio e a ter amigos secretos, com o objectivo de trocar presentes baratos e de preferência reciclados por nós; com o objectivo de oferecer presentes de uma forma mais divertida.
Houve anos em que chegámos a fazer o sorteio no início do ano e o suspense de quem tinha calhado a quem prolongava-se e espicaçava a curiosidade.
Uma das regras é que se nos calhar a rifa com o nosso nome, é a nós próprios que oferecemos um presente. Isso demonstrou a grande criatividade de algumas pessoas!
Os presentes são oferecidos um de cada vez e temos que descrever a pessoa que nos calhou, até que alguém adivinhe e o próximo assuma o lugar central para também descrever quem lhe calhou.
2009 foi excepção. Foi o ano em que o meu avô morreu e não nos apeteceu fazer este jogo.
Em vez de abrirmos presentes, decidimos juntar-nos para os embrulhar e oferecer a um orfanato.
Este ano também decidimos não fazer o nosso divertido sorteio, pois parte da família vai passar o Natal em Inglaterra.
No entanto gosto de oferecer presentes! adoro criar! gosto de fazer coisas específicas para cada pessoa, de saber que estou a oferecer algo útil e que vai ser valorizado, não porque foi caro ou está na moda, mas porque foi dado por mim.
Cada presente é muito especial. É uma oferta do coração.
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