Aqueles com quem podemos contar, devem estar presentes nos momentos felizes mas também nos momentos difíceis.
Assim deve ser a família: unida, aconteça o que acontecer.
Por isso marquei um voo à pressa, para estar ao lado do meu pai quando ele pôs o pacemaker.
Foi um momento difícil. A cirurgia costuma ser simples mas teve uma pequena complicação que lhe provocou uma subida da tensão arterial, mas o mais difícil foi a parte emocional.
No dia seguinte à cirurgia ele teve alta. Durante um mês os cuidados são muitos, pois não pode usar o braço esquerdo e tem uma cicatriz a sarar.
Apesar de já sabermos isso, só com o dia-a-dia é que nos apercebemos dos pequenos pormenores que significam esse cuidado necessário.
No dia em que ele teve alta, eu e a minha irmã decorámos a árvore de Natal.
Foi um momento muito especial.
Durante uma semana fiz tudo o que pude pelo conforto do meu pai.
Durante uma semana a única coisa que queria era que ele recuperasse e voltasse a ter a boa-disposição habitual. Quando estamos habituados a 80, não é fácil ver apenas 8.
Depois, tive que voltar a Inglaterra, à minha casa, ao meu trabalho.
Consegui vir mais descansada. O pior já passou.
É mesmo importante estarmos presentes.
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